Bom, vamos lá... Última semana de junho, mês cheio de novidades, de coração descompassado, de lágrimas derramadas, de previsões excitantes.
Back to blonde, não aguentei muito tempo com o cabelo ruivo, é massa, mas cansa fácil. Retornando às raízes, ao início, ao interior, à essência.
Sábado saí pra dançar salsa com um amigo querido...
Tava legal, mas tinha uma ponta intrigante de "não sei se é isso mesmo"... Mas beleza, cada um enxerga a vida de uma maneira, não é mesmo?? O importante é incitar o pensamento, a dúvida, fazer o corpo reagir.
E lá foi ele fazer a sua parte de herói no Haiti. Se cuida irmãozinho, até a volta!!
Também teve aniversário da minha polaca-doidinha-do-coração, fomos lá na casa dela pra dar um abraço, um beijo e uma "pegada por trás"..rsrss (vossoroca way of life)...
Domingo preguicinha em casa com as crias...
E de noite "This is it", com MJ, eu e os 2 na mesma cama... Risadas, brincadeiras, aquela festa do aconchego... Muito bom!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Tristeza permitida - Martha Medeiros

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz?
Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Não sorriu hoje?
Medicamento.
Sentiu uma vontade de chorar à toa?
Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal.
Mas quando fico triste, também está tudo normal.
Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão.
Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa.
Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/nestas noites quentes de verão/e não me importa que mil raios partam/qualquer sentido vago da razão/eu ando tão down...”
Lembra da música?
Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal.
Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara.
“Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música.
Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato.
Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais.
Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for.
Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar.
Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Corações e mentes

Tantas ideias e nem uma ideia...
Tanto desejo e tanto medo...
Tanta dor e tanto prazer...
Tantas são as direções a seguir e com isso, a infinita possibilidade traz junto a inércia e por vezes me sinto engessada.
Ainda assim, em meio a tantos suspiros, tantas lágrimas, tantas noites insones, tanto coração descompassado, ainda assim, guio minha vida pelo que tenho de mais valioso: meu coração!
Por vezes, tenho que lembrar a mim mesma que esta é a minha essência, apesar de tudo, apesar do mundo, apesar do frio, apesar do cinza, apesar da brutalidade, apesar do desencanto.
Lembrei agora de uma música que fala assim: "Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim, continua sempre que você responde SIM à sua imaginação... A arte de sorrir cada vez que o mundo diz NÃO!!"
segunda-feira, 14 de junho de 2010
O vento...

Mesmo que alguma coisa muito especial e linda se acabe, é importante saber guardar na memória e seguir a vida atenta ao novo, ao que for importante, aos sinais de vida que a vida dá. Porque o tempo não para mesmo. A vida é cheia de surpresas e a gente nunca sabe qual será a próxima. Se o fim do que era lindo foi inesperado, adiante haverá uma outra surpresa te esperando. Saber deixar ir é maduro e generoso, mas também é esperto, porque o vazio é o único lugar onde as coisas podem acontecer. O velho tem que ir para o novo poder vir.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Espargindo

Espargir
es.par.gir
(lat spargere) vtd 1 Espalhar ou derramar um fluido em gotas ou borrifos (é termo poético): Espargir água benta. vtd 2 Desfolhar: Espargir flores. vtd 3 Dispersar, espalhar: Os devotos espargiram flores sobre a campa. vtd 4 Difundir, irradiar: Espargir a luz. vpr 5 Derramar-se, difundir-se. Var: esparzir, espargelar, despargir, desparzir.
Espalhando e semeando sementes de amor...
Vai que uma hora dessas vinga!!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Tudo vale a pena...
terça-feira, 1 de junho de 2010
A rena do nariz vermelho: EU!
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