Véu

O semestre culminou com uma crise de choro que durou o dia inteiro e pra quem quisesse ver... Não me importo, preciso aprender que não sou de ferro e que nas minhas veias corre sangue vermelho, vivo e pulsante.

Queria que o meu peito fosse igual ao do ET, um peito transparente onde se pode ver o coração e o ritmo de suas batidas... talvez assim, as palavras que me faltaram fossem traduzidas pelo descompasso de quem me guia.

Tentando descobrir maneiras de apaziguar meu interior, vou ter que lançar mão de um tarja preta, fazer o que...rsrsrs

E também retomar o que me faz sentir viva: exercitar meu corpo, de todas as maneiras possíveis. A energia tá presa, guardada, imóvel, estagnada, tensa, irritada, eletrizada, me consumindo e minando minhas forças...

Espero que com o decorrer do mês essa sensação insuportável vá dando lugar a toda alegria, ao sorriso, ao abraço, ao carinho, à amizade, à leveza, ao sonho, ao repouso e ao alívio.

No meio disso tudo, desse tsunami emocional, um alento na tarde de sábado: o início da minha nova tattoo - Gracias David... e doeu heim... mas como eu prefiro as emoções mais fortes, tá valendo sempre, sem contar que ser tatuada por uma pessoa como o David, é pra marcar - literalmente - pro resto da vida!